2006-12-11

O panaché 'tá morto pah!

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Todos nós sabemos do inconveniente que é estarmos nós numa noite de copos com o pessoal e, quando vamos para beber aquele resto, ainda considerável, no fundo do copo notamos que o panaché está morto.
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Pois é. No outro lado do mundo também morreu o panaché, ou melhor, Pinochet, o homem que nos tempos livres que teve entre 1973 e 1990 - naquelas raras folgas que tinha de ser ditador no Chile - inventou o panaché, quando no resto do mundo só se bebia cerveja traçada com gasosa ou 7Up.
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Aos 91 anos partiu o homem que acarinhou o seu povo durante tanto tempo e, como um pai, educou mais ainda aqueles filhos rebeldes que não concordavam consigo. Um pai extremoso, cuja morte já lançou polémica em torno da hipotese de poder vir a ter funeral de estado, ou de não vir a ter...
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Mais um ditador morreu, outros dois, pelo menos, estão com os dias contados (falo de Saddam e Castro), mas essa é uma raça que, infelizmente, não parece estar em vias de extinção. À direita ou à esquerda parece sempre existir alguém que nos lembra que a Democracia é muito frágil...
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Nessa linha, um brinde - com panaché - a Pinochet, Mussolini, Franco, Hitzer, Causesco, Estaline, Salazar, Kim Jong, Noriega, Castro, Chavez e George Bush, por nos mostrarem o caminho a seguir... o oposto.
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